halloween

Nos tempos que correm, as crianças vão trick or treat antes do anoitecer. Vim para casa ao fim da tarde e sentei-me nas escadas da rua, com a abóbora de um lado e o saco com os doces no outro.

Vieram as crianças. Agora já não tenho doces para comer.

o-ba-ma

Faltam 14 dias para as eleições.

À minha volta, todos são pró-Obama: eu, o C., os meus colegas, os portugueses do costume, os vizinhos com quem andei a tratar do jardim no sábado de manhã. As pessoas juntam-se para ver os debates, há hora de ponta para ler as novidades da campanha no caderno principal do New York Times que o departamento recebe, comentam-se os skits políticos do Saturday Night Live, o desempenho da Sarah Palin e as sondagens. Oscilamos entre a certeza de que vão ganhar os nossos e o medo de uma desilusão tremenda. É difícil confiar nas televisões, a FOX favorece um lado, a CNN favorece o outro.

Faltam 14 dias disto, já estou farta farta de esperar por estas eleições que nunca mais acontecem.

i ♥ ny

Está frio

Por aqui adia-se sempre o mais possível o inverno (e antecipa-se o mais possível a primavera). É com resignação que se liga o aquecimento pela primeira vez no ano e com um sentimento de derrota quando se é o primeiro de todos a fazê-lo.

No fim-de-semana, fraquejei e ligámos o aquecimento central em casa. (Bom bom, que quentinho, ah, não ter frio, que bom, venha a neve, vá, estou pronta). Mas afinal não fui a primeira. Confessou-me hoje uma colega minha que, contornando as regras deste jogo de resistência, tem no quarto um aquecedorzinho para uso privado. Ah!

dilema

Os americanos com quem vou assistir ao debate biden-palin sentir-se-ão ofendidos se eu propuser comermos pipocas, como quando se vai ver filmes blagh no cinema?