Onde o vento cortou amarras Largaremos p'la noite fora Onde há sempre uma boa estrela Noite e dia ao romper da aurora Vira a proa minha galera Que a vitória já não espera Fresca brisa moira encantada Vira a proa da minha barca
Mas há vida para além da tese. Amigos, cinema, jantares, ópera, amigos, filmes no sofá, conversa, risota, amigos, ski, bonecos de neve, snow ball fights, amigos, dance parties, goodbye parties, amigos, pão, bolachas, bolos, amigos.
Todos os dias sentamo-nos e escrevemos. Todos os dias. Sabemos as horas e os sítios que combinados, quem aparece aparece. Cada um no seu portátil, escrevemos. Às vezes "alguém sabe fazer aquelas setas curvas no xymatrix?" ou "vocês vão numerar as definições e teoremas por capítulo?". Há exasperação e há júbilo, e ainda assim há sempre o intervalo para chá e bolachas.
As teses crescem, slowly but steadily, e graças à companhia, menos dolorosamente que o esperado.
Estamos perto do fim and we know it. For good or for bad.