Jantei com açorianos, só açorianos, hoje. Gente que está cá há dezenas de anos, vieram para ganhar a vida, são os emigrantes mesmo, não como nós, estudantes deslocados, emigrantes de luxo. Há muito tempo que não me perguntavam, é filha de quem, quem são os seus pais? É quase uma terrinha, mas cá.
Estou ainda a estas horas fazer a mala. Isso e a deixar o quarto sem tralha, para receber a brasileira a quem vou subalugar o quarto no mês que cá não estou. Demora tempo, vou ficar aqui madrugada fora, mas é da maneira que este dia se funde com o próximo e deixa de existir a véspera da partida.
é a penúltima linha da minha morada, enquanto aprendo matemática no MIT.
segunda-feira, junho 19, 2006
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