quarta-feira, outubro 24, 2007

verdade incontestável

A essência de um esquilo está na sua cauda. Aliás (com licença, isto agora é mesmo à emigrante emigrante*), na fluffiness da sua cauda.

Donde, conclusão lógica, o cadáver ao pé de minha casa desde há dois dias, ou é um rato grande ou uma ratazana pequena, e nunca, mas nunca, um esquilo sem cauda, ainda que tenha o tamanho certo para isso, pois que um esquilo sem cauda não é um esquilo, pela própria definição de esquilo.

* referência obscura à música dos ena pá 2000 “Emigrante emigrante / foste longe e regressaste / emigrante emigrante / não sei porque tu voltaste”

5 comentários:

  1. Mas toda a gente sabe que esquilos são ratazanas com caudas farfalhudas (ou, à emigrante, Rats with fluffy tales!)

    ResponderEliminar
  2. fluffiness é uma palavra incontornável, não há dúvida. e pictórica. apetece agarrar e dar beijinhos.

    beijinos para ti.

    ResponderEliminar
  3. E se um esquilo morrer de um "tail-related incident"? Perde, para além da vida e da cauda, a identidade?

    Coitado.

    ResponderEliminar
  4. exactamente pedro! está aí o busílis da questão.

    ResponderEliminar
  5. "Live like a squirrel, die like a rat."

    Inglório.

    ResponderEliminar