um mês

Faz hoje um mês que cheguei e estou com dores de crescimento. Não nos ossos, na alma. Faz sentido?

Parece que fazer amigos demora tempo. Entretanto, a quem é que eu digo as doideiras que me passam pela cabeça, as parvas e as sérias?

Fomos velejar outra vez esta tarde, dois em cada barco, agora já o consigo controlar sozinha, só preciso da outra pessoa para equilibrar. Mais uma vez, Boston visto do Charles é lindo. Quando cá vierem, levo-vos lá.

Esta noite foi o jantar da PSA. O melhor nem foi a comida ser portuguesa, foi cumprimentar toda a gente com dois beijinhos, falar dos arraiais do técnico, dos desenhos animados de quando éramos pequenos e da política portuguesa, e pincipalmente aquela sensação difusa de estar com pessoas com quem me pareço e que é tão rara aqui.

Hoje no PUMA GRASS (Pure Math Graduate Student Seminar), falou-se do paradoxo de Banach-Tarski, que diz que há uma maneira de pegar numa laranja, cortá-la bem cortadinha em pedaços, e depois voltar a encaixá-los de maneira a formar duas laranjas iguais à primeira. Ou cortar e encaixar de modo a obter uma melancia:
orador - And we only had to assume that both the orange and the watermelon were bounded!
elemento da assistência - And that they had non-empty interior...