é a penúltima linha da minha morada, enquanto aprendo matemática no MIT.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

apetites

Tenho andado com uma vontade de fazer tarte de abóbora. Ai ai.
Ainda por cima há chantilly no frigorífico.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

aos meus amigos em portugal com quem eu me escuso de cozinhar oferecendo-me para lavar a loiça no fim

Ontem no gtalk, a tentar combinar um jantar com outras duas amigas em casa de uma delas:

k: any suggestions on what to cook?
a: i was hoping you would surprise us
k: oh, no. i can't really cook...!
a: ana is the expert...
k: so, ana??

domingo, janeiro 25, 2009

a sensatez da manhã seguinte

Lamechice, sim. Mas também um bocadinho de tensão pré-menstrual, não?

sábado, janeiro 24, 2009

rainha santa

É lamechice, sim.
Hoje chorei ao abrir uma garrafa de vinho do porto. Rainha Santa, porto velho. Mais velho ainda do que o velho que diz o rótulo porque esta garrafa herdei-a inadvertidamente do meu avô. Da minha avó. 
Quando se me foi a avó, ficaram-me umas poucas memórias, eu era tão nova, não deu tempo para mais. Mas ficaram também as coisas da loja: cadernos quadriculados com carros de corrida na capa, cuecas azuis e castanhas  tamanho único para criança com uma rendinha aos esses preta à volta, carrinhos de linhas de coser com que foram subidas e baixadas todas as bainhas da minha infância. Quando se me foi o avô, muitos anos depois em contas de criança, ficaram-me por uns dias pesadelos de que o resto da família me morria também, por uns meses o medo de ver um fantasma a dormir no quarto dele, e para o resto muitas memórias do tempo que tivémos com ele. E ficaram, para nós descendentes, todas as coisas: mantas, cobertores, lençóis; copos, pratos, talheres;  selas, uma carroça, lenha; móveis, mapas, os óculos; tanta tanta coisa de que é feita a vida de homem. E ficaram também as garrafas velhas, ainda do tempo da minha avó, da loja e da tasca. Este ano reencontrámo-las. Cheias de pó, ainda seladas. Esta escolheram-ma, levas esta, vai contigo. Rainha santa, porto velho. Mais velho ainda do que o velho que diz o rótulo. Nem sequer era porto de envelhecer na garrafa, este, avô. Cheia de pó, a garrafa. Esta noite chorei ao abri-la. A rolha a sair só metade, o resto a esfarelar-se lá para dentro, e eu a chorar. Por lamechice. Por ter sido um tempo que já passou. 
Esta noite bebi um porto. À tua memória, avô. E à tua, avó. E às memórias que tenho do tempo que tive contigo e contigo.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

isto estará para ficar?

Acabei de reparar que os últimos três posts, todos de hoje, têm umas linhas de texto no princípio, uma linha de espaço e depois

uma frase sozinha.

obrigada amigos pela prenda de Natal

Sozinha no meu quarto cá longe, montes de neve lá fora, os apontamentos à frente, o computador aberto com uma janela de tex e outra do pdf respectivo...

...e a curtir Deolinda desmesuradamente.

obama inaugurado

Viajei no dia, na hora da inauguração (investidura?) do novo presidente cá do sítio. Desenjoei da overdose de notícias este mês, mas agora voltou em força: sei o que é que o Obama fez, não fez e deixou de fazer, o que ele assinou, decidiu e pensou, o que ele comeu, vestiu e dançou. Comentários sobre os vestidos da Michelle, os casacos da Michelle, as luvas da Michelle, como e quando deu a mão ao marido, as fotografias das filhas, a linguagem corporal do vice-presidente.

Só não se fala tanto do possível cão como aí.

pronto já está

Bom Natal, Bom Ano Novo, as férias foram óptimas, Portugal Portugal, ai Lisboa, e pronto, já cá estou.

Seguimos em frente?
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