quase como em casa

No fim-de-semana enchi-me de coragem e comprei peixe. Desisti temporariamente de procurar peixe com forma de peixe, rabo, olhos, guelras e tudo. Escolhi um filete qualquer, parecem-me todos iguais, não reconheço os nomes dos bichos.
Hoje fiz jantar para mim e para o Ricardo, um jantar quase como em casa. Peixe grelhado, batatas e cebola cozidas, feijão-verde-e-feijão-verde-só-que-amarelo-e-mini-cenouras-tudo-pré-cozinhado-pré-congelado-depois-em-casa-é-só-pôr-em-água-a-ferver-durante-cinco-minutos-e-fica-pronto. Estava bom, como em casa. Ah, mas o prazer que me deu pôr na mesa, ao pé dos pratos e dos copos, a garrafa do azeite!

Já temos micro-ondas. "Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade", versão cozinha cá de casa.

Uma vez por mês, há moonlight sailing no rio Charles. Foi hoje, foi frio e foi lindo (acho que frio e lindo vão ser adjectivos recorrentes nos próximos meses).