é a penúltima linha da minha morada, enquanto aprendo matemática no MIT.

domingo, setembro 09, 2007

carta aberta ao m., meu afilhado

m.-zinho

Há um ano, no meu dia de anos (ou seja, 4 de setembro, não te esqueças de telefonar a mandar beijinhos quando tiveres idade para isso), a tua mãe telefonou-me, estava eu num museu, a olhar para os van goghs, os renoirs, e outros que tais como prenda para mim própria. M.-zinho, quando fores grande, será que vais saber quem são, e gostar deles? Tens tempo. Mas estava eu a dizer, há um ano e mais uns dias, telefonou-me a tua mãe, com a minha prenda de anos, que era ficar a saber que tu exisitias. Eles estavam tão contentes, os teus pais. Falámos sobre isso nesse verão, que era tempo de tu vires, e depois, logo ali em setembro, pimba, tu já existias. Eu não podia dizer a ninguém, nem aos meus pais, nem aos teus avós, nem à tua tia. Confesso, no entanto, que houve pessoas aqui deste lado que ficaram a saber da tua existência poucos dias depois, que uma notícia feliz assim é difícil de manter segredo absoluto.

Era só isso, m.. Festinhas na cabeça e beijos nos dedinhos dos pés, nham.

1 comentário:

lita disse...

prima,

em nome do teu afilhado tenho-te a dizer que ele está de bem com a vida.....ri que se farta e palra muito. Do resto tu vais sabendo de tudo. beijinhos de todos

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