Os meus sentidos, quase independentemente de mim, vão reconhecendo que estamos de volta. Encosto a cabeça à janela do autocarro e ouço, Lisboa, o som das mudanças esforçadas a subir a rua.
No Rossio, a fujir som dos pan pipes a tocar o imagine dos beatles e ao cheiro do incenso que os acompanha, deparo-me com um vendedor de castanhas, e o vento sopra na minha direcção uma nuvem de fumo, Lisboa, com cheiro a castanhas assadas.
E depois olho para cima e vejo o castelo na colina, uma nuvem cinzenta e a lua meia-cheia ao lado, 4 da tarde no rossio, e eu comovida quase até às lágrimas, Lisboa.
é a penúltima linha da minha morada, enquanto aprendo matemática no MIT.
quinta-feira, dezembro 20, 2007
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