é a penúltima linha da minha morada, enquanto aprendo matemática no MIT.
domingo, junho 22, 2008
espera
Do meu breve affair com o curso de medicina guardei boas memórias, bons amigos e dois livros. Um, demasiado anotado para revender, está esquecido numa prateleira ou caixa qualquer. O outro, o Atlas de Anatomia Humana ou Netter para os amigos, consulto-o de vez em quando, para comparar desenhos coloridos com radiografias nossas ou investigar outras desgraças e dúvidas de saúde cá de casa.
Esta semana abri-o nas lâminas 82 a 86, bulbo (ou em português de portugal, globo) ocular. Não ajudou muito. Estamos todos em suspenso à espera que o tempo passe e o olho se abra e veja ou não veja. Assim. Não falamos e tentamos não pensar no futuro. Por enquanto, esperamos só. E lemos em voz alta, e ouvimos rádio, e esperamos, na penumbra. Esperamos.
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2 comentários:
que vos corra tudo bem, que a espera seja curta.
Vais ver que quando o olho abrir, terá uma ultra-visão.... verá o futuro, ou para lá das paredes, ou qualquer coisa do género
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